domingo, 8 de agosto de 2010

Os Vampiros Que Se Mordam

Vampires Suck Filme: Os Vampiros Que Se Mordam (Vampires Suck)
Nota: 4
Elenco: Ninguém de útil
Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Se vocês clicarem no nome do diretor vão ser redirecionados ao bando de dados dele do IMDB e lá verão que é o responsável por Espartalhões, Todo Mundo Em Pânico 3 e 4, A Liga da Injustiça e Deu A Louca em Hollywood.

Esses filmes ou são muito engraçados ou são o ápice da vergonha alheia. Não tem erro, né? Tem.

Os Vampiros Que Se Mordam é apático, ensosso.

É uma tiração de sarro da saga Crepúsculo (que eu não assisti, aliás). Há também piadas com situações da atualidade, como fazem em todos os filmes. Nesse há uma Alice caindo no buraco, uma Lady Gaga e outras bobeiras.

Eu não ri nada. Quem viu comigo disse que as imitações dos galãzinhos do filme original é idêntica. Mas não sai disso e dá uma agonia também. Faltou criatividade.

Não achei graça não.

Passo.

sábado, 7 de agosto de 2010

Toy Story 3

toy-story3-poster-eua-2Filme: Toy Story 3
Nota: 9,5
Elenco: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack
Direção: Lee Unkrich
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Eu demorei pra postar sobre esse filme, porque, sendo bem sincero, precisava estar inspirado para escrever algo à altura. Mas isso vai ser impossível, então vai o que estava em mente mesmo.

Depois de muitos anos da última versão, saiu a derradeira. Estava muito esperada e eu me surpreendi no cinema ao ver mais adultos que crianças. Isso é o marco que o filme Toy Story deixou na vida de tantas pessoas.

No meio dos anos 90, no auge do video cassete, quando nós comprávamos fitas no Carrefour, a maior parte das crianças assistiu a Toy Story milhões de vezes, chegando a decorar falas. (eu sou um desses)

Por isso, logo no começo desse filme, quando a música “Amigo Estou Aqui” começa a tocar mostrando melhores momentos dos brinquedos com o Andy, o flashback passou na cabeça de todo mundo que estava no cinema.

E, claro, não pára por aí. A proposta do filme final é a de encerrar a história dos brinquedos e de seu dono. Mas como fazer isso sem ser uma despedida triste? Teria que ser. Além disso, todas as histórias de Toy Story são extremamente tristes, cheias de lições sobre a vida, que são excelentes para as crianças.

O terceiro aproveitou bem a tecnologia 3D (eu lá com os meus óculos, comendo pipoca e geleinha yummi), e o filme evoluiu de uma forma deliciosa, como poucos fazem atualmente.

A personagem Barbie e o Ken roubaram a cena, ela com algum tipo de “girl power” e ele mostrando o metrossexual moderno, que chega a encher o saco até das patricinhas. Os vilões também são ótimos.

Faltou uma explicação melhor sobre a boneca Betty, ficou com cara de continuação esse sumiço sem sentido.

A grande sacada foi a menininha-fofa-tímida-de-perna-grossa Bonnie, que sabe cuidar dos brinquedos e sabe usar a imaginação criando um mundo só pra ela e para os bonecos.

Na cena final, muita gente no cinema chorou (minha mãe se acabou de chorar) e para muitos esse filme foi uma despedida total da infância. Pra mim, foi lembrar de um tempo que já acabou há muito tempo, mas que sempre dá uma saudadezinha.

O Andy dá os brinquedos para a fofa Bonnie. E é assim que a gente se sente também quando vê as crianças do cinema rindo com as cenas, achando o Buzz “muito louco”, torcendo pro “Woody”.

Ele fala para a menininha: “Cuida bem dele. Ele é muito importante pra mim”. E assim a nossa geração faz com esse filme, ao passar para as novas crianças.

A Disney-Pixar está de parabéns, trouxe uma continuação de um clássico com extrema competência e sensibilidade, o que é raro e louvável. A fase deles é boa, porque no ano passado o “UP, Altas Aventuras” emocionou e encantou muita gente.

Ao infinito e além.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Series Finale: Raising The Bar – 2ª Temporada

Raising the Bar S02 Continuando com os posts atrasados, chegou a vez de falar dessa simpática série de tribunal.

De simpática só a vontade de assistir mais, porque o clima era tenso. Os tribunais encarados de forma bem sisuda.

Raising The Bar conta a história de um grupo de amigos, todos trabalhando com o direito, mas em áreas diferentes de atuação, ainda mais, se enfrentam nos tribunais.

Há dois defensores públicos, dois promotores de justiça e um assistente de uma juíza, o que nos EUA funciona como uma preparação para o cargo de juiz.

O foco é com certeza a defensoria pública, vista como o “mocinho” da história. Isso é uma questão de foco mesmo. Os promotores em Raising costumam ser vilões com sede de sangue, mas em outras séries, como Shark e Close To Home, onde o foco é outro, os promotores são os mocinhos.

O interessante de Raising justamente é o foco, porque é diferente. Os defensores muitas vezes se deparam em situações em que o sistema oprime os seus assistidos porque são pobres, porque são negros, porque são imigrantes… e eles não têm ninguém que cuide de seus interesses.

Por outro lado, esses defensores atuam em casos em que lutam pela liberdade de pessoas capazes de cometer atos horríveis. Essa situação, além da relação desses amigos que possuem pensamento divergente são realmente muito interessantes.

No final do dia, todos se reunem no bar e conversam, nunca esquecendo de debater e sempre brigar sobre os casos do dia.

O protagonista é Jerry Kellerman (Mark Paul Gosselar) um defensor público que rompeu com a família, pois estes esperavam uma profissão mais glamurosa para o filho. Defende os clientes a ferro e fogo, fazendo qualquer coisa, inclusive sendo preso várias vezes por desacato na série.

Ele é perseguido por uma juíza linha dura, Trudy Kessler, que é a mentora de seu amigo Charlie. A juíza e seu assistente têm um caso, mas ela não desconfia que ele é gay e ele luta para esconder esse segredo.

Jerry tem um “cacho” com Michelle, uma promotora em crise entre ser justa e agradar seu chefe com sede de sangue. É muito conservadora e seu relacionamento com Jerry corre riscos por conta das visões tão diferentes.

Na série ainda há Richard, um milionário filho de um dos maiores advogados do país que não seguiu a linha corporativa, preferiu defender pobre mesmo. Marcus, um promotor que sofre por tentar ser justo. E por fim, há Bobbie, a nova defensora, que enfrenta problemas com seu marido e terá Jerry para confortá-la.

A série estreou com uma grande audiência. Aliás, a TNT não teve estreia melhor até hoje. Mas na segunda temporada a audiência caiu. A série sofreu comentários negativos da crítica também, mas não me pergunte em quê.

Eu achei o cancelamento injusto, pois a série era extremamente bem escrita e atuada. Realmente era um prazer assistir. De fato era um tema muito específico, de modo que, do jeito que era mostrada, dificilmente quem não fosse do direito se interessaria. Porém, o direito domina o mundo, logo, não faltou gente para assistir.

Foi uma agradável maratona no frio das férias de julho. Marcou e vai deixar saudade.

Recomendada

FDL