segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estreia: Eleventh Hour

eleventh hour

De volta ao mundo blogger, eu preciso falar várias coisas. A primeira é que terminei na semana passada de assistir à primeira temporada do seriado Eleventh Hour.

Foi uma estreia bem esperada, pois marcava a volta do produtor Jerry Bruckheimer, o melhor da televisão na minha opinião. De todas as séries que eu assisto, as melhores são produzidas por ele. E essa pausa me pareceu uma vingança depois do que foi feito com a última série dele, Justice, um dos melhores dramas que a televisão norte-americana já viu, com Victor Garber, mas foi cancelado antes de darem uma chance verdadeira.

Para quem não sabe, olha a lista de séries do cara: C.S.I (todas as figurinhas), Without a Trace, Cold Case, Close to Home, entre vários filmes, como Os Piratas do Caribe.

Quando eu vi a notícia da série, imaginei que seria o trabalho dele de que eu menos gostaria, por conta da questão científica, que não é muito meu interesse. Mas apareceu uma coisa um pouco diferente.

O ator Rufus Sewell ( de "O Ilusionista") interpreta o biofísico Jacob Hood, que presta serviços ao FBI, tendo a Agente Especial Rachel Young como sua espécie de guardiã e responsável pelo FBI nas investigações. A função de Hood é analisar os avanços científicos, de modo que não sejam usados com fins criminosos.

As investigações tratam durante a temporada de diversos fatos: epidemias, disfunções, clones humanos, desequilíbrios ecossistêmicos e muita viagem.

Faz parte da moda atual de séries com um gênio encabeçando a trama, sempre com grandes habilidades em suas atividades e um comportamento socialmente estranho. Jacob Hood é assim, seguindo a moda de House, Lie To Me, The Mentalist, Shark, Damages e similares.

Não é de grande qualidade e a inverosimilhança me incomoda um pouco, mas rende um bom entretenimento com toda a certeza e no meio de episódios medianos, tivemos uns muito bem criados. Vale a pena conhecer. Os fãs de ciências naturais devem realmente gostar.

FDL

domingo, 19 de abril de 2009

X-Men Origens: Wolverine

wolverine-poster Filme: X-Men Origens: Wolverine ( X-Men Origins: Wolverine )
Nota: 5,5
Elenco: Hugh Jackman, Liev Schreiber e Ryan Reynolds
Direção: Gavin Hood
Ano: 2009

 

 

 

 

A falta de acabamento na versão que eu vi não é desculpa para esse filme mais ou menos.
Os cabos ainda vistos nas costas do elenco e os bonequinhos transparentes voando só deram um bom-humor nessa história fraca.

wolverine-1

Não sou pós-graduado em X-Men, mas curti os outros filmes ( com exceção do 3, claro ). É um sequencia de cenas sem muito sentido e com personagens que não condizem muito com o que se esperava ou o que se viu antes.

Claro que a gente se empolga em ver os poderes mutantes e as cenas de ação, mas a história ficou mal contada. Isso é bem frustrante pois nesses filmes a história sempre foi deixada de segundo plano e X-Men sempre foi uma exceção por ter um roteiro muito rico.

Faltou algo aí, pareceu só aquelas histórias pra ganhar dinheiro e também uma tentativa de pedir desculpa aos fãs em colocar lá personagens que não tinham aparecido na trilogia e mereciam.wolverine3

O ator que fez o Gambit não combinou nada.

Sei lá se eu recomendo.

wolverine2 

FDL

Rock'n'Rolla - A Grande Roubada

rock'n'rolla-poster Filme: Rock'n'Rolla - A Grande Roubada ( Rock'n'Rolla
Nota: 6
Elenco: Gerard Butler
Ano: 2008
Direção: Guy Ritchie

 

 

 

 


Achei meio fraquinho. Esse é outro tipo de filme que tá bem desgastado: os gângsters.
Falta história e sobram personagens do tipo fodão e que passam por situações absurdas.rock'n'rolla-1

Tudo sobre o golpe que vai ou não dar certo, sobre o que mente de um jeito mais esperto e aquele que confia na pessoa errada. É um festival de clichés que não é compensado por algo mais relevante.
rock'n'rolla-2

Muitos outros filmes parecidos com esse foram melhores.

Só destaco a boa atuação do próprio Rock'n'Rolla e a música (motivo por eu ter visto o filme) Rock'n'Roll Queen dos The Subways. De resto, a presença do Gerard Butler já diz muito - que o filme é pouco.

rock'n'rolla-3

FDL

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Um Corpo que Cai

corpo_cai_1958_poster Filme: Um Corpo que Cai ( Vertigo )
Nota: 9,5
Elenco: James Stewart e Kim Novak
Ano: 1958
Direção: Alfred Hitchcock

 

 

 

 

 

Eu cheguei a falar nesses dias da impossibilidade de um terror ou de um suspense bom nos filmes atuais. Pois bem, parece que colocar um poster cheio de imagens assustadores e montar um elenco de bonitinhos com boas habilidades vocais nos gritos é prioridade. Onde foram parar as boas histórias?

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Tive que ir pra um da "old school" pra poder ter aquela emoção que só um filme caprichado traz. Aquela sensação que só os fanáticos por cinema entendem.

Pois bem, aí está. Que história inteligente, criativa e marcante. Não por ser famoso, mas pelo conteúdo, eu sei que nunca vou esquecer desse filme e não vou precisar ler o blog no futuro para lembrar do que se trata.

corpo_cai_3

O que é bom, fica, não tem jeito.

FDL

sábado, 4 de abril de 2009

Babysitter Wanted

babysitter-poster Filme: Babysitter Wanted ( não achei título em português )
Nota: 2
Elenco: quem? Reconheci o carinha que é o Kyle XY
Ano: 2008
Direção: Jonas Barnes e Michael Manasseri ( um cara sozinho não dava conta pra fazer tanta merda )

 

 

 

 


Numa pequena cidade universitária, uma garota aceita um serviço de babysitter numa fazenda rural, onde será aterrorizada ao longo da noite.babysitter-1 babysitter-2

babysitter-3Confesso que eu estava meio naive no dia em que li essa sinopse e caí. Sim, sou inocente... acho que ainda verei um bom filme de terror no século XXI. Mas eu sou um brasileiro e por isso não desisto nunca!

Que mais dizer? Que os chfrinhos do menino são mais engraçados do que nada? Que quando ele começa a comer carne crua você se liga na hora que ele é um canibal comedor de carne das outras meninas desparecidas? Que as passagens são complatamente inverossímeis e risíveis em alguns momentos? Que eu sou besta de ainda me meter a ver isso?

Dito isso, só completo que não recomendo.

 

FDL

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Final: Alice

alice-final

Eu já fiz post de estreia e de meio, mas agora tem que falar do todo.
Essa série realmente foi apaixonante. Recomendo esses 13 episódios que foram pouco perto do que o pontecial da série deixou de expectativa. Foi um adorável retrato da vida paulistana, ainda mais se tratando de jovens, de maduros e, por que não? Idosos.

Adorei esse rompimento com a mania de apenas mostrar mazelas. Elas existem e as denúncias devem ser feitas, ninguém discute isso. Mas não pode se bastar nisso. É uma ofensa com o que se pode vicer em São Paulo.

Nós vimos uma sequência de cenas intimistas, mostrando o comportamento humano do jeito que ele é de verdade: não cenas lindas de amor correndo no aeroporto, mas pessoas com qualidades e defeitos, conflitos, impulsos e muita vontade de achar um motivo pra levantar da cama de manhã, muitas vezes sendo incompreendidas, julgadas e até mesmo se dando muito mal.

Quanto ao elenco e a produção, já comentei, top de linha. A HBO está de parabéns pela qualidade trazida aos seriados nacionais ( dá até vergonha de chamar "A Grande Família" de seriado também e acabar colocando no mesmo rol ). Músicas, cenários, diálogos e locações de primeira qualidade.

A série não decaiu em nada como alguns disseram. Ao contrário, melhorou, pois começou a mostrar os efeitos na Alice depois de tentar viver tudo ao extremo.

Como eu torço pra que volte, mesmo sabendo que as chances não são das melhores.

Realmente é um marco para esse tipo de entretenimento no Brasil, espero que abra precedentes.