Oasis - Dig Out Your Soul

Eu estava devendo um comentário sobre o novo cd do Oasis,

Dig Out Your Soul.

Eu estava com muitas expectativas, depois de muito tempo de espera, principalmente por conta de um excelente cd que foi o último lançado pela banda.

O fato é que definitivamente não é o melhor álbum do Oasis, embora seja um álbum do Oasis, devo dizer. Algumas músicas não são boas, realmente não.

No entanto, eu não paro de ouvir a melhor música do cd, que possivelmente é a música que eu ouvi nesse ano: I'm Outta Tima. Sei lá, eu tava com saudades de uma boa balada estilo Oasis, e essa acertou em cheio. Pra mim, já é um clássico.
Coloquei o mp3tube aqui pra quem quiser ouvir

 Oasis - I'm Outta Time

Talvez a minha opinião mude sobre os aspectos ruins, afinal de contas, a nossa impressão depende do nosso estado de espírito e, vai que os dois não andavam combinando. De qualquer modo, é Oasis e é imperdível. Um fato marcante do ano.

Músicas:

"Bag it up"
"The turning"
"Waiting for the rapture"
"The shock of the lightning"
"I’m outta time"
"(Get off your) High horse lady"
"Falling down"
"To be where there’s life"
"Ain’t got nothin’"
"The nature of reality"

Só mais um comentário.
O site oasisnews noticiou que vazou um cd com músicas novas da banda, além do Dig Out Your Soul. São versões que sairam durante o ano, covers e uma inédita que está disponível para ouvir lá. A inédita é muito boa, chama-se "The Boy With The Blues".

Fuckin' awesome!!!

FDL

PROVA

Amanhã eu faço A PROVA. Com a correção mais ( ou menos ) rigorosa que tem... Nervoso? Pouco... se eu for mal nessa prova só tenho que fazer um semestre de aulas de 3 créditos à noite...

Que alá me ajude, porque o Caio Mário não me ajudou!

O Cliente

Filme: O Cliente ( The Client )
Nota: 10
Elenco: Susan Sarandon, Anthony LaPaglia ( Jack Malone, de Without a Trace ), Tommy Lee Jones e Mary Louise Parker. O protagonista, criança na época, chama-se J.T. Walsh, o mesmo do filme Bully, que por coincidência eu assisti/comentei há pouco tempo.
Ano: 1994
Direção: Joel Schumacher ( Número 23, O Fantasma da Ópera, e álguns Batman ).
* É baseado no livro de mesmo título do John Grisham. Ele também foi roteirista do filme. Quem manja, manja.

Era o único filme baseado em obras do John Grisham que eu nunca tinha visto. Pelo menos eu não lembro de outro. Quer saber quais são? Ok, simplesmente esses:
O Júri, O Dossiê Pelicano, A Firma. Dizem que existe um Made for TV com o livro O Advogado, mas eu nunca vi.
Sempre são suspenses envolvendo o mundo do direito. Sempre grandiosos, eletrizantes e envolvendo ética e ganância. Sempre tem também um lado poderoso e inescrupuloso contra um lado fraco e honesto, que vence por conta de sua destreza e coragem. Esse é o esquema, que pode parecer comum, mas é de situações comuns e de fatos triviais que surge a grandiosidade.

Nessa história, o menino de 12 anos Jason testemunha um suicídio que vai deixar a máfia atrás dele. O FBI e a Justiça não se importam quanto às represálias que o garoto vai sofrer, só quer informações. Ameaçado, o garoto se encontra com uma advogada falida Regina (Sarandon). Ela é ex alcoolatra e muito pequena para um caso de tanta repercussão, mas a relação de confiança entre ela e seu cliente ( o menino quer ser chamado de cliente, não de criança ) é essencial para vencer essa luta que parece estar perdida.

As situações, os diálogos e a evolução do filme são eletrizantes, dava vontade de pular quando a Reggie detonava com os "fodões". Assistir a esse filme é uma experiência única.

FDL

Estréia: Alice

Estreou ontem na HBO a série Alice. Assisti à reprise hoje na HBO PLUS.
A HBO pode ser uma exceção ao que eu falei sobre as emissoras de tv a cabo. Uma produção brasileira de muita qualidade. Espero que mantenha o nível.

Alice é uma jovem que mora em Palmas e viaja a São Paulo para acompanhar o funeral de seu pai. A sua visita à essa cidade desperta algo nela e parece que ela não quer mais ir embora.

No futuro eu falo mais sobre Alice. Eu vou acompanhar, principalmente por mostrar esse impacto que a nossa cidade causa, que muitas vezes nós não percebemos.

Um seriado nacional! Tamo podendo, ein?

FDL

A Culpa é do Fidel

Filme: A Culpa é do Fidel ( La faute à Fidel )
Nota: 9
Elenco: não conheço ninguém
Ano: 2006
Direção: Julie Gravas

Geralmente as histórias políticas são tratadas muito à seco, sem sensibilidade. Ou então os momentos mais introspectivos dos personagens são mal explorados ou bregas. Esse filme não cai no geralmente.

Trata-se de uma história de uma família que muda drásticamente por conta da absorção maior dos ideais socialistas do pai e da mãe e de sua maior participação política. O ano é de 1970. O contexto histórico é a eleição de Salvador Allende.

Para as crianças, sobretudo para a menina Anna, essa mudança não foi fácil de engolir. Comidas simples, fim das aulas de religião, mudança de uma casa com jardim e quintal para um apartamento visitado por barbudos, proibição de obras da Disney e constantes viagens e desentendimentos de seus pais.

A menina procura entender o porquê dessa mudança e assim, chega a parte brilhante do filme: tentar explicar o que é o socialismo. Mas não a decoreba taxativa. Mas entender o socialismo como modo de viver, como ideologia. Isso não é tão simples. Pelo menos deveria ser e é o que Anna tenta entender.

O genial é que por não ser inflamada por ideais alheios e por não se preocupar com as alcunhas que receberia depois, faz questionamentos "neutros", diria eu.

Destaque para quando ela não entende a diferença entre espírito coletivo e ser uma ovelha num rebanho e cobra uma resposta dos pais, que não sabem definir bem para ela. O que seriam eles? O ideal socialista concebido então é de rebanhar as pessoas ou de trazer o espírito coletivo? A resposta eu não sei, mas o filme é altamente recomendável só por trazer essa questão.

Em um post não dá pra analisar tudo. Tem outros pontos bons. Mas isso fica pra mesa de bar, com provolone à milanesa e a Heineken.

FDL

Final: Os Normais

Eu assisti até esses dias o DVD Os Normais, As Gargalhadas que Faltavam, com 6 discos. Nele há alguns episódios da primeira temporada (que eu vi ainda no ano passado quando eu baixei a temporada inteira), a segunda temporada inteira (o que é bom, pois não existem episódios separados dessa temporada na internet) e os 4 apisódios finais da 3ª temporada.

Esse seriado foi hilário. A segunda temporada é demais, principalmente por conta da criação dos mini-flashbacks e da presença eventual dos amigos de Rui e Vani, Aldo ( Diogo Vilela ), Rick ( Marco Ricca ) e Samla ( Maria Luiza Mendonça ).
Destaque para o episódio Ser Mau é Normal, nem preciso dizer por quê, com um título desses.

A terceira temporada é mais fraca, mas é muito boa também. Nela, há a participação fixa de Bernardo ( Selton Melo ) e de Maristela ( Graziela Moreto, a Regina, de O Sistema ), o Aldo aparece bastante também.

Esse seriado, na minha opinião, foi revolucionário. A linguagem é simples, escrachada e muito inteligente. No episódio final eles resumem isso quando falam que por trás da obcenidade e da suposta falta de moral, mostra um pouco de cada um de nós naquele casal de forma "super cabeça". E, afinal, todo mundo é um pouco maluco, maluco é quem não é... já disse o Machadão.

E a gente fica pra sempre sem esquecer a frase "É super normal......" ( em um diálogo informal de pessoas semi-nuas em casa e com o tradicional ar de deboche )

A Fernanda Young e o Alexandre Machado são gênios. Eu já disse isso em outros posts, mas não custa relembrar. Diga-se O Sistema, Muito Gelo e Dois Dedos D'Água, Os Aspones, Minha Nada Mole Vida, Irritando Fernanda Young e vários outros...

FDL

Eu odeio: A incompetência da TV a Cabo

Eu comentei no meu último post que estreou a nova temporada de Bones nos EUA. A Sony tem previsão de estréia no Brasil no ano que vem!! E não basta, só em julho!

Falando na Sony, ela ficou devendo uma meia dúzia de episódios de Rules of Engagement. Eles tiraram do ar, sem mais nem menos. Se eu não tivesse pego na internet, não teria visto.

Não pára por aí.

Nas temporadas passadas de Desperate Housewives eles entram com comerciais por acidente no meio dos episódios e cortam, fazendo com que volte pulando tudo... ou seja, a gente se fode.

E a Sarah Silverman? Sem avisar, eles colocaram o programa dela na madrugada de terça pra quarta, à 1 da manhã! Nem na fase dos reprises estava ainda. Isso é desrespeito. Comprou a série e anunciou, mantenha pelo resto da temporada.

Outra revolta é com os comerciais: têm episódios que são de 1 hora e 15 minutos, aproximadamente. São exibidos em 2 horas, ou seja, têm blocos de comerciais que chegam a quase 10 minutos! Isso aconteceu muito com American Idol.

Um problema conjunto de todos os can ais: as legendas. Primeiramente alguns canais simplesmente ignorando o público deles passaram a exibir as séries dubladas (Ex. a Fox com Bones). O recurso digital que os aparelhos da maioria das operadoras de tv a cabo de mudar legendas e trocar o idioma foi inútil, e, quando é disponível, é uma droga, pulando várias linhas de legenda.

Sem contar que eu já cansei de ver Friends e Dawson's Creek sem legenda nenhujma. Simplesmente não aparecia uma linhazinha..

As propagandas são repetitivas e idiotas ( eu posso falar decoradas várias da Warner )

Qual o motivo disso?

Antes, eu acompanhava boa parte dos meus seriados pela tv a cabo, mas agora não dá mais. Esse atraso de exibição e esse desrespeito fizeram com que eu decidisse não esperar mais. Já estrearam Bones e Gossip Girl nos EUA e eu baixei. Na próxima semana é a vez de Two and a Half Men, Cold Case, Without a Trace, Criminal Minds e The Big Bang Theory. Ainda nesse mês voltam Desperate Housewives, Old Christine e outras.

Sou um fanático por televisão mas lamento muito o estado da tv a cabo brasileira, principalmente por ela ser bem cara, onde esperaríamos qualidade, não?

Isso sem contar dos filmes, porque eu li num jornal na semana passada, que o mesmo filme iria ser exibido 5 vezes no período de 12 horas, por acho que 4 canais... haja  falta de opção né?

Chega de desrespeito e chega de Polishop. Depois não adianta reclamar que os índices de audiência caem por c onta da migração do telespectador da televisão para os episódios online...

FDL

Bones: 4ª Temporada

Na terça-feira passada estreou a quarta temporada de Bones nos Eua. Como esse é um seriado muito difícil, eu tive que esperar a legenda (ontem)... meu inglês ainda não banca isso.

So what?

So, que, sem dúvida, essa temporada promete. O episódio de reestréia doi duplo e se passou na capital mundial dos meus anseios futuros: Londres.

Booth e Brennan (Bones) estão mais afiados do que nunca e os personagens coadjuvantes dão sempre um ar muito interessante à série. Como sempre, recomendo muito esse programa de televisão, que é útil, sagaz, inteligente, irônico, engraçado, criativo, intrigante, sangrento e único.

Que venha uma ótima temporada. Quem sabe no final dela eu já possa entender tudo sem precisar de tradutores?

De brinde, essa foto é um wallpaper que eu mesmo fiz ( e uso ). A versão inteira aparece clicando nela.

FDL

An American Crime

Movie: An American Crime
Rating: 9,5
Cast: Ellen Page (outstanding again) and Bradley Whitford.
Year: 2008
Director: Tommy O'Haver

Another movie based on real facts. Already I am saying: is shocking, and we should apply double interpretation: very good and capable of letting us in shock.
Few things are such way that makes me feel badly, I think I am already used with the dirt that the world is, but torture is too heavy for me.

It is the story of a girl named Sylvia (Page), which is left with his sister by their parents in the home of a woman to take care of them while they traveled in working circus. Synonyms: dropped the girls with anyone.
The problem is that they chose the wrong place. The owner of the house had a several children problematic, itself was problematic and the paying guests girls were target. In the evolution of the film, Sylvia takes for you all violence while the sister was silent.
The girl will suffer all kinds of torture possible and imaginable, horrible for anyone, especially for a child.
The end of the film is developed through testimony of the trial of the case. For the viewers, who narrates the story is Sylvia, giving to us her own testimony making the people even more approaches to the full complexity of the moment she passed.
It is shocking, I repeat. But very necessary to see that evil is something very real and present. The cowardice leaves the people revolted, because the girl could not defend herself, both psychologically as physically.
What happens to her I will not tell, nor what happens to the torturers. But I find it difficult to talk about justice after a great damage is already done.
I see Ellen Page in a great future and I shocks me that she has the ability to make the people know the characters to the point of forgetting that what is interpretation. Who did not see Juno, see. Who did not see An American Crime, see. Who did not see Hard Candy, see. Is gonna change your life. For Sure.

Victor da Silva de Paiva (entreguei para o trabalho de inglês e resolvi publicar)

Pensamento Vem de Fora IV

Pesquisando na internet, olha o que eu achei:

"SOCORRAM ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS"

Agora leia de trás para frente.

FDL

Os Desafinados

Filme: Os Desafinados
Nota: 8
Elenco: Rodrigo Santoro, Cláudia Abreu, Selton Melo, Alessandra Negrini, Ângelo Paes Leme ( o advogado de Muito Gelo e Dois Dedos D'Água ), Jair Oliveira, Vanessa Gerbeli, o pai da Flora na novela A Favorita e um cara que apresentava o Telecurso 2000 (eu reconheci na hora).
Ano: 2008
Direção: Valter Lima Jr.

É muito bom ver filmes assim no cinema, não é comum quando se fala de produções nacionais.
Eu digo isso porque sempre temos extremos aqui: ou é anencéfalo e puramente entretenimento ou uma obra de denúncia carregada no drama, fazendo a gente ficar tenso e cansado.

Os Desafinados mesclou as duas coisas. Primeiramente temos uma história muito legal sobre amigos que possuem uma veia artística muito acentuada e se atiram no mundo para buscar a fama. Isso ainda tem o bom-gosto de mostrar o envelhecimento como uma fase triste da vida, onde a gente só é o monte de caquinho por ficar lembrando do passado ou fica lamentando o que poderia ter sido e não foi. Claro que não pode ficar de fora a referência ao movimento da Bossa Nova, muito importante para o Brasil tanto como uma manifestação artística sofisticada quanto como uma excelente vitrine da qualidade nacional internacionalmente.

Observando o lado mais sério do filme, eu achei bem abordada a questão da perseguição política não só no Brasil, mas em nossos países vizinhos. Se a gente for parar pra pensar, quantas pessoas morreram sem sequer estarem envolvidas em conflitos políticos? Quantos talentos (não só artísticos) não tiveram a chance de aparecerem por conta do Estado repressivo?
No decorrer do filme a gente toma um banho de água fria quando esse assunto toma vez e serviu pra dar um fôlego pra história, que já tava começando a cansar.

Destaque (acho que redundante) para a incrível atuação do Selton Melo. Acho que eu devo destacar o Ângelo Paes Leme também, que é muito bom, mas não é muito famoso.

Eu critico um pouco a situação estranha entre o triângulo amoroso principal, que foi meio sem sentido... aquela situação não colou, não pegou, não tem jeito. Além disso, qual o senso daquela história da Vanessa Gerbeli? Eu não entendi aquilo. Qual a utilidade daquilo pra história?
Também critico aquela situação péssima do Rodrigo Santoro no final do filme, bancando o descolado falando um inglÊEEixxx manÊaro... Péssimo e a situação ficou meio constrangedora.

Tendo em vista que o filme tem defeitos e qualidades, acho que o saldo é positivo, por isso, recomendo. Mesmo com isso que eu considero falha, o cinema nacional tende a ir para um bom caminho se continuar nesse estilo, sabendo ser mais agrangente no modo de abordar questões simples e complexas.

FDL

Um Crime Americano

Filme: Um Crime Americano ( An American Crime )
Nota: 9,5
Elenco: Ellen Page (humilha de novo) e Bradley Whitford.
Ano: 2008
Direção: Tommy O'Haver

Outro filme inspirado em fatos reais. Já vou dizendo, é chocante, com aplicável dupla interpretação: muito bom e capaz de deixar em choque.
Poucas coisas fazem com que eu me sinta mal, acho que eu já estou me acostumando com a sujeira que o mundo é, mas tortura é foda.

É a história de uma menina chamada Sylvia (Page), que é deixada junto de sua irmã por seus pais na casa de uma mulher para cuidar delas enquanto eles viajavam trabalhando no circo. Sinônimo: largaram as meninas com qualquer uma.
O problema é que escolheram o lugar errado. A dona da casa tinha vários filhos problemáticos, ela mesma era problemática e as meninas foram bode espiatório. Na evolução do filme, Sylvia absorve para si toda a violência enquanto a irmã se omite.
A menina passa a sofrer todos os tipos de torturas possíveis e imagináveis, horríveis para qualquer um, sobretudo para uma criança.
O final do filme se desenvolve por meio de testemunhos do julgamento do caso. Para os telespectadores quem narra é a própria Sylvia, fazendo com que a gente se aproximasse ainda mais de toda a complexidade do momento que ela passava.

É chocante, repito. Mas muito necessário para vermos que a maldade é uma coisa muito real e presente. A covardia deixa a gente revoltado, porque a menina não podia se defender, tanto psicologicamente quanto fisicamente.

O que acontece com ela eu não vou falar, tampouco o que acontece com os torturadores. Mas acho difícil poder falar em justiça depois que um estrago grande já é feito.

Eu vejo na Ellen Page um grande futuro e me expanta a capacidade que ela tem de fazer com que a gente conheça os personagens ao ponto de esquecer que aquilo é interpretação. Quem não viu Juno, veja. Quem não viu Um Crime Americano, veja. Quem não viu MeninaMáPontoCom, veja. Vai mudar a sua vida.

FDL